sábado, 15 de dezembro de 2012

Gaia - Mãe Terra

 
A vida não está apenas sobre a Terra e ocupa uma pequena parte dela, a biosfera.
A própria Terra, como um todo, se revela como um macroorganismo vivo. Ela possui um equilíbrio tão sutil em seus elementos físico-químicos, como o oxigênio e o carbono, que somente um ser vivo pode ter.
Da mesma forma a salinização dos oceanos, o regime de chuvas e secas, a direção dos ventos e das correntes marinhas – tudo forma um sistema de equilíbrio sutilíssimo que perdura e se renova há milhões de anos, tornando as condições gerais propícias para a vida.
O que as mitologias dos povos originários do Oriente e do Ocidente testemunhavam acerca da Terra como a Grande Mãe – a Mãe dos mil seios para significar sua indescritível fecundidade – vem mais e mais sendo confirmada pela ciência experimental avançada. Ela tomou uma deusa grega, Gaia, como imagem para expressar o fato de a Terra ser viva e mãe de todos os viventes.
A Terra como nave espacial
Terra e humanidade podem ser comparadas a uma nave espacial em pleno vôo. Essa nave tem recursos limitados de combustível, alimentos e tempo de transcurso.
1% dos passageiros viaja na primeira classe com todo o conforto da super abundância de meios de vida.
4% dos passageiros vão de classe econômica com recursos suficientes para todos.
95% dos passageiros se encontram amontoados junto às bagagens passando frio e necessidade.
Esse é o fato real e brutal do estado da Terra.
Reparando-se bem, pouco importa a situação social e econômica dos passageiros. Todos estão dentro da mesma nave e correm a mesma ameaça de vida pelo esgotamento dos recursos disponíveis.
Se não fizerem um acordo de repartir eqüitativamente os recursos escassos, todos poderão ter o mesmo trágico destino. Pouco importa se estão na primeira classe, na classe econômica ou junto às bagagens.
Por que não fazemos esse acordo já, enquanto temos tempo, e assim poderemos continuar a viagem com o suficiente e o decente para todos os seres humanos, bem como para os demais seres vivos da natureza?
Desta vez não há alternativa: ou nos salvamos todos ou todos pereceremos

Nenhum comentário:

Postar um comentário